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“Preferindo falar amplamente do homem e sua ferocidade, Siron desenvolveu muitas séries, tendo sempre em mira esse personagem como um animal perigoso. Na cabeça – o olhar perverso e o ranger de dentes – está o ponto principal da referência dessas implicações. Há um grande sarcasmo em toda a obra, povoada de criaturas goiescamente carcomidas e decrépitas. Agrupadas ou isoladas, suas personagens se entre/autodevoram num clima de agressividade. Na luta entre o racional e o irracional se evidencia o último, responsável pela degradação humana. E na luta pela sobrevivência, ele aponta o lado sórdido e cruel das tramas internas do poder. Assim, vem acrescentando à sua fileira de personagens os novos ricos, mandatários, executivos, panfletários, comerciantes, corruptos, loucos, bestas e vítimas, componentes do quadro capitalista.”
Aline Figueiredo Trecho extraído do livro “Artes Plásticas no Centro-Oeste”, edições da Universidade Federal de Mato Grosso, 1979, Museu de Arte e de Cultura Popular
“(…) Ora sarcástica, ora poética, ora alegórica. O que a torna peculiar, porém, não é a tematicidade e sim o modo como Siron a opera: a pintura fala do mundo transformando-a em pintura, e o comenta, o satiriza, o alegoriza em termos pictóricos, ou seja, enquanto cores, linhas, planos, figuração. (…) Poucos pintores brasileiros são tão indiscutivelmente pintores quanto Siron Franco. Ele é, sob este aspecto, um fenômeno especial na arte brasileira.”
Ferreira Gullar Extraído do livro “Siron Franco, Figuras e Semelhanças”, de Dawn Ades, editora Index
Aline Figueiredo Trecho extraído do livro “Artes Plásticas no Centro-Oeste”, edições da Universidade Federal de Mato Grosso, 1979, Museu de Arte e de Cultura Popular
“(…) Ora sarcástica, ora poética, ora alegórica. O que a torna peculiar, porém, não é a tematicidade e sim o modo como Siron a opera: a pintura fala do mundo transformando-a em pintura, e o comenta, o satiriza, o alegoriza em termos pictóricos, ou seja, enquanto cores, linhas, planos, figuração. (…) Poucos pintores brasileiros são tão indiscutivelmente pintores quanto Siron Franco. Ele é, sob este aspecto, um fenômeno especial na arte brasileira.”
Ferreira Gullar Extraído do livro “Siron Franco, Figuras e Semelhanças”, de Dawn Ades, editora Index