Leilão de Arte PRESENCIAL e ON-LINE,
22 e 23 de Abril de 2024
NOITE 1:
22 de Abril, segunda-feira, às 19h30min.
Com transmissão ao vivo.
NOITE 2:
23 de Abril, terça-feira, às 19h30min..
Com transmissão ao vivo.
Apreciação Física das Obras:
De 17 a 21 de Abril de 10 às 20h
Inclusive sábado e domingo
Rua Curitiba, 1862, Lourdes
Com Estacionamento Privativo
Lances Prévios:
SERÃO ACEITOS
LANCES PRÉVIOS, POR ESCRITO,
enviados para
contato@errol.com.br
até 2h antes do leilão
(31) 9 9889 5445
(31) 9 9889 1515
Informações:
Formas de Pagamento:
Dinheiro
ou
Em até 3 Vezes
no Cheque
Formas de Envio:
Retirada na Galeria
ou
Frete por conta
do Arrematante.
Relação de Lotes - Noite 1
Lote: 017 - Eugênio Latour
Riacho na Mata – Rio de Janeiro
23 x 30 cm – Óleo Sobre Cartão
Ass. Canto Inferior Direito e Dat. 1898
23 x 30 cm – Óleo Sobre Cartão
Ass. Canto Inferior Direito e Dat. 1898
Raro e uma das primeiras pinturas deste grande
artista que nesta época foi aluno de Zeferino da Costa, Rodolfo
Amoêdo e Henrique Bernadelli. Em 1900 conquistou menção honrosa
e medalha de prata no Salão Nacional de Belas Artes no RJ.
Valor: R$ 4.500,00
Lote: 040A - Jean Gillon
Poltrona Jangada
Dimensões da poltrona: Largura 100 cm | Profundidade 105 cm | Altura do Assento 35 cm | Altura do braço 56cm | Altura total 82 cm
Dimensões da banqueta: Largura 68 cm | Profundidade 44 cm | Altura total 36 cm
Década de 1960
Dimensões da poltrona: Largura 100 cm | Profundidade 105 cm | Altura do Assento 35 cm | Altura do braço 56cm | Altura total 82 cm
Dimensões da banqueta: Largura 68 cm | Profundidade 44 cm | Altura total 36 cm
Década de 1960
Restaurada
Jean Gillon foi um artista múltiplo: caricaturista, cenógrafo, escultor e pintor que se destacou como arquiteto, decorador, designer de móveis modernos e criador de tapeçarias premiadas.
Nasceu em 1919, em Iasi, na Romênia onde se formou pela Faculdade de Belas Artes e de Arquitetura
Jean Gillon foi um artista múltiplo: caricaturista, cenógrafo, escultor e pintor que se destacou como arquiteto, decorador, designer de móveis modernos e criador de tapeçarias premiadas.
Nasceu em 1919, em Iasi, na Romênia onde se formou pela Faculdade de Belas Artes e de Arquitetura
Lance Mínimo: R$ 19.000,00
Lote: 045 - Inimá de Paula
Natureza Morta - 73 x 92 cm
Óleo Sobre Tela
Ass. Canto Inferior Esquerdo e Dat. 1997
Óleo Sobre Tela
Ass. Canto Inferior Esquerdo e Dat. 1997
Reproduzida no livro “Inimá, Uma Biografia”, do
poeta e escritor Renato Sampaio.
“Num desenho vigoroso Inimá esquematiza suas formas, às quais pespega um colorido violento e expressivo. Figura humana, natureza morta ou casario, tudo lhe sai com tal truculência, com tamanho vigor e crueza, que dir-se-ia ter Inimá encontrado de novo suas qualidades melhores, agora ainda temperadas pelo sentimento inefável de uma poética que o tempo cristalizou.”
José Roberto Teixeira Leite
“Suas paisagens, seus retratos e suas “naturezas em silêncio” estão realizadas com uma riquíssima gama de tons que emprestam às cores uma nobreza que a pintura moderna soube destacar...”
Quirino Campofiorito
“Em cada um dos gêneros que trabalha, Inimá segue mais ou menos o mesmo percurso: do colorido sombrio à explosão cromática, da rigidez à desenvoltura, da economia à abundância formal, do cubismo ao fovismo. Muitas vezes busca um equilíbrio tenso entre esses extremos ou entre um momento e outro propõe intervalos expressionistas ou líricos. As suas naturezas-mortas não fogem a esse percurso evolutivo.”
Frederico Morais
Trechos extraídos do livro “Inimá de Paula, o Fauve Brasileiro”, edição Léo Christiano Editorial, 1987
“Num desenho vigoroso Inimá esquematiza suas formas, às quais pespega um colorido violento e expressivo. Figura humana, natureza morta ou casario, tudo lhe sai com tal truculência, com tamanho vigor e crueza, que dir-se-ia ter Inimá encontrado de novo suas qualidades melhores, agora ainda temperadas pelo sentimento inefável de uma poética que o tempo cristalizou.”
José Roberto Teixeira Leite
“Suas paisagens, seus retratos e suas “naturezas em silêncio” estão realizadas com uma riquíssima gama de tons que emprestam às cores uma nobreza que a pintura moderna soube destacar...”
Quirino Campofiorito
“Em cada um dos gêneros que trabalha, Inimá segue mais ou menos o mesmo percurso: do colorido sombrio à explosão cromática, da rigidez à desenvoltura, da economia à abundância formal, do cubismo ao fovismo. Muitas vezes busca um equilíbrio tenso entre esses extremos ou entre um momento e outro propõe intervalos expressionistas ou líricos. As suas naturezas-mortas não fogem a esse percurso evolutivo.”
Frederico Morais
Trechos extraídos do livro “Inimá de Paula, o Fauve Brasileiro”, edição Léo Christiano Editorial, 1987
Valor: R$ 23.000,00
Lote: 055 - Amélia Toledo
Campos de Cor – 145 x 210 cm
Acrílica Sobre Aniagem
Ass. Verso e Dat. 2001
Acrílica Sobre Aniagem
Ass. Verso e Dat. 2001
“Agora Amélia enveredou para a pintura aparentemente
monocromática porém de uma riqueza polifônica e uma
densidade plástica espantosa. Diversas camadas de colorido
e de pinceladas gestuais, de movimentos rítmicos e
complexidades caligráficas, criam uma riqueza de textura
e uma riqueza vivencial extraordinária, controlada pelo
seu ascetismo e austeridade monocromática, porém pululando
com o vitalismo das perpétuas pinceladas, movimentos que
se arrastam undosamente na tela, ímpetos musicais de ritmos
caligráficos, fluxos iriantes como dos mares, vivências
de espaços abertos, caóticos e cósmicos, espaços profundos
e abismos. (...) Porque o monocromatismo pode se tornar
vazio, monótono, cansativo, superficial ou meramente
decorativo. Não é o caso de Amélia. Suas telas vibram
de riqueza substanciais misteriosas, vibram vitalmente
como as entranhas de todo ser vivo. Do mar, das florestas,
do cosmo. Um valioso e rico trabalho. Um trabalho
empolgante.”
Theon Spanudis
Poeta, colecionador e crítico de arte Trecho extraído do livro “Amélia Toledo, as naturezas do artifício’, de Agnaldo Farias
Transitando entre pintura, desenho, escultura, gravura, instalação e design de joias, sua obra conquistou vários prêmios a começar pela menção honrosa que recebeu em 1963 em sua primeira de cinco participações na Bienal de São Paulo. Seus trabalhos estão nas coleções de nossos maiores museus assim como na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa."
Theon Spanudis
Poeta, colecionador e crítico de arte Trecho extraído do livro “Amélia Toledo, as naturezas do artifício’, de Agnaldo Farias
Transitando entre pintura, desenho, escultura, gravura, instalação e design de joias, sua obra conquistou vários prêmios a começar pela menção honrosa que recebeu em 1963 em sua primeira de cinco participações na Bienal de São Paulo. Seus trabalhos estão nas coleções de nossos maiores museus assim como na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa."
Valor: R$ 138.000,00
Lote: 060A - Glauco Rodrigues
“Roma 35” - 92 x 60 cm
Óleo Sobre Tela
Ass. Verso e Dat. 1963
Óleo Sobre Tela
Ass. Verso e Dat. 1963
Roma 35" é uma expressão da passagem de Glauco Rodrigues pela abstração,
um momento importante em sua trajetória artística durante a década de 1960.
Este óleo sobre tela, imerso em tons amarelos que sugerem uma paleta solar,
irradiando calor e luz, revela uma faceta menos conhecida de Glauco, cuja produção
figurativa já é considerada das mais relevantes expressões da arte pop brasileira.
Nascido em Bagé, Rio Grande do Sul, em 1929, Glauco desenvolveu uma prática artística autodidata desde 1945.No final da década de 1950 sua produção se aproximou da abstração. Entre 1962 e 1965, Glauco viveu em Roma onde a obra foi produzida, como ressaltado pelo título. A obra é uma celebração da liberdade criativa, onde o artista rompe com as amarras da representação figurativa para se aventurar na expressão livre.
Nascido em Bagé, Rio Grande do Sul, em 1929, Glauco desenvolveu uma prática artística autodidata desde 1945.No final da década de 1950 sua produção se aproximou da abstração. Entre 1962 e 1965, Glauco viveu em Roma onde a obra foi produzida, como ressaltado pelo título. A obra é uma celebração da liberdade criativa, onde o artista rompe com as amarras da representação figurativa para se aventurar na expressão livre.
Valor: R$ 10.000,00
Lote: 065 - Djanira
Nossa Senhora da Conceição – 65 x 54 cm
Óleo Sobre Tela
Ass. Canto Inferior Direito
Óleo Sobre Tela
Ass. Canto Inferior Direito
Década de 1960/1970 - Esta obra pertenceu à coleção de arte do Sr.
Esta obra pertenceu à coleção particular do Dr. Paulo Antunes que ocupou o cargo de Secretário do Trabalho e Cultura Popular do Estado de Minas Gerais quando o Sr. José Magalhães Pinto foi o Governador do Estado de Minas Gerais entre 1961 a 1966.
Na fotografia acima está a filha do Dr. Paulo Antunes, Sônia Maria de P. Antunes Carvalho, no dia do seu casamento com o Dr. Francisco Galvão de Carvalho, que aconteceu na Igreja de Lourdes, em Belo Horizonte, em 21.04.1962. A recepção do casamento ocorreu na casa da família, no bairro Cidade Jardim, na rua Eduardo Porto, 237, na capital mineira. Esta obra-prima da artista Djanira está na família desde esta época.
Djanira da Motta e Silva (Avaré, São Paulo, 1914 – Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1979). Pintora, desenhista, cartazista, gravadora. Destaca-se como um nome importante do modernismo brasileiro. Em sua obra coexistem a religiosidade e a diversidade de cenas e paisagens do Brasil.
A infância e a adolescência da artista se caracterizam pela vida simples e pelo trabalho no campo. Retrata Avaré, cidade no interior de São Paulo onde nasce, e Porto União, cidade de Santa Catarina onde cresce e trabalha na lavoura. Muda-se para São Paulo em 1932. Em 1937, é internada com tuberculose em um sanatório de São José dos Campos, no qual começa a desenhar.
O aspecto religioso dos trabalhos de Djanira está presente desde seu primeiro desenho – um Cristo (1939) feito no sanatório de São José dos Campos. Para o crítico Clarival do Prado Valladares (1918-1983), os temas prosaicos ganham “transcendência plástica”, levando o objeto captado para outro plano. Valladares afirma, além disso, que a dualidade da obra de Djanira, composta pela fusão entre pintura mística e pintura terrena, tem “resultado” que “surpreende pela poesia e drama”.
Após a estadia no sanatório, muda-se para o Rio de Janeiro em 1939 e abre uma pensão no bairro de Santa Teresa, onde convive com artistas modernistas como Milton Dacosta (1915-1988), Carlos Scliar (1920-2001), a portuguesa Maria Helena Vieira da Silva (1908-1992), o húngaro Arpad Szenes (1897-1985) e o romeno Emeric Marcier (1916-1990). Também em 1939, assiste a aulas de pintura no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro. A sua obra inaugural possui temas caros à chamada arte primitiva ou ingênua, como as festas folclóricas, mas com elementos do modernismo: um exemplo são as padronagens, como a do quadro Costureira (1951), e as imagens sem perspectiva em que os corpos parecem colagens, como o cartaz para a peça Orfeu da Conceição (1956), que lembram os trabalhos do pintor francês Henri Matisse (1869-1954). O escritor Paulo Mendes Campos (1922-1991) nota essa ambivalência em seu trabalho e afirma que Djanira “nos comunica a ingenuidade brasileira” com “técnica muito disciplinada”.
A artista retrata igualmente aquilo que habita sua memória e o que a rodeia no bairro de Santa Teresa: o cotidiano de trabalhadores, as festas de rua, as paisagens, os amigos e parentes. Os temas da vida simples e do trabalho no campo reaparecem em sua pintura. O mote se estende ao longo da carreira e se repete, por exemplo, no quadro Cafezal (1952). Em 1942, expõe pela primeira vez na Divisão Moderna do Salão de Belas Artes e, no ano seguinte, faz sua primeira individual no edifício da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no Rio de Janeiro. Em 1943, participa da exposição Pintura Moderna Brasileira na Royal Academy of Arts, em Londres, Inglaterra. Nessa época, também expõe suas obras na Argentina, no Uruguai e no Chile.
Entre 1944 e 1947, mora nos Estados Unidos e em 1946 realiza exposição individual na New School for Social Research, em Nova York. Expõe igualmente em Washington e Boston. Também participa da exposição de Arte Moderna no Musée National d'Art Moderne [Museu Nacional de Arte Moderna], em Paris.
Nos anos 1950, após temporada nos Estados Unidos, volta ao Brasil e decide viajar o país e retratar sua diversidade. Se antes as cenas representadas eram seu ambiente natural de vida e trabalho, agora a artista viaja em busca de material para sua produção. Em diversos estados brasileiros, realiza pinturas de colhedores de café, vaqueiros, mulheres no campo e na praia, índios, tecelões, oleiros e trabalhadores de usinas de cana-de-açúcar. As cenas não se restringem ao trabalho rural: há operários da indústria automobilística e mineiros, como mostram as pinturas dos anos 1960 e 1970. Seu interesse nas cenas únicas do cotidiano dos trabalhadores resulta em uma pintura que transcende essa singularidade e busca o “aspecto permanente do assunto”, conforme afirma o crítico José Valladares. Um vendedor de gaiolas revela uma espécie de personalidade comum a todos os outros vendedores, como se Djanira buscasse, na multiplicidade da cultura brasileira, arquétipos que se repetem. Da sua produção, destacam-se obras marcantes como o mural Candomblé (1957), para a casa do escritor Jorge Amado (1912-2001); os azulejos da Capela de Santa Bárbara (1958), Rio de Janeiro; e as ilustrações do livro Campo geral (1964), do escritor Guimarães Rosa (1908-1967).
Em 1977, o Museu Nacional de Belas Artes (MNBA), no Rio de Janeiro, promove uma retrospectiva de sua trajetória. Após sua morte, seus quadros são expostos em diversas exposições nacionais e internacionais. No acervo do MNBA estão abrigadas 813 de suas obras.
Fonte: Itaú Cultural
Esta obra pertenceu à coleção particular do Dr. Paulo Antunes que ocupou o cargo de Secretário do Trabalho e Cultura Popular do Estado de Minas Gerais quando o Sr. José Magalhães Pinto foi o Governador do Estado de Minas Gerais entre 1961 a 1966.
Na fotografia acima está a filha do Dr. Paulo Antunes, Sônia Maria de P. Antunes Carvalho, no dia do seu casamento com o Dr. Francisco Galvão de Carvalho, que aconteceu na Igreja de Lourdes, em Belo Horizonte, em 21.04.1962. A recepção do casamento ocorreu na casa da família, no bairro Cidade Jardim, na rua Eduardo Porto, 237, na capital mineira. Esta obra-prima da artista Djanira está na família desde esta época.
Djanira da Motta e Silva (Avaré, São Paulo, 1914 – Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1979). Pintora, desenhista, cartazista, gravadora. Destaca-se como um nome importante do modernismo brasileiro. Em sua obra coexistem a religiosidade e a diversidade de cenas e paisagens do Brasil.
A infância e a adolescência da artista se caracterizam pela vida simples e pelo trabalho no campo. Retrata Avaré, cidade no interior de São Paulo onde nasce, e Porto União, cidade de Santa Catarina onde cresce e trabalha na lavoura. Muda-se para São Paulo em 1932. Em 1937, é internada com tuberculose em um sanatório de São José dos Campos, no qual começa a desenhar.
O aspecto religioso dos trabalhos de Djanira está presente desde seu primeiro desenho – um Cristo (1939) feito no sanatório de São José dos Campos. Para o crítico Clarival do Prado Valladares (1918-1983), os temas prosaicos ganham “transcendência plástica”, levando o objeto captado para outro plano. Valladares afirma, além disso, que a dualidade da obra de Djanira, composta pela fusão entre pintura mística e pintura terrena, tem “resultado” que “surpreende pela poesia e drama”.
Após a estadia no sanatório, muda-se para o Rio de Janeiro em 1939 e abre uma pensão no bairro de Santa Teresa, onde convive com artistas modernistas como Milton Dacosta (1915-1988), Carlos Scliar (1920-2001), a portuguesa Maria Helena Vieira da Silva (1908-1992), o húngaro Arpad Szenes (1897-1985) e o romeno Emeric Marcier (1916-1990). Também em 1939, assiste a aulas de pintura no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro. A sua obra inaugural possui temas caros à chamada arte primitiva ou ingênua, como as festas folclóricas, mas com elementos do modernismo: um exemplo são as padronagens, como a do quadro Costureira (1951), e as imagens sem perspectiva em que os corpos parecem colagens, como o cartaz para a peça Orfeu da Conceição (1956), que lembram os trabalhos do pintor francês Henri Matisse (1869-1954). O escritor Paulo Mendes Campos (1922-1991) nota essa ambivalência em seu trabalho e afirma que Djanira “nos comunica a ingenuidade brasileira” com “técnica muito disciplinada”.
A artista retrata igualmente aquilo que habita sua memória e o que a rodeia no bairro de Santa Teresa: o cotidiano de trabalhadores, as festas de rua, as paisagens, os amigos e parentes. Os temas da vida simples e do trabalho no campo reaparecem em sua pintura. O mote se estende ao longo da carreira e se repete, por exemplo, no quadro Cafezal (1952). Em 1942, expõe pela primeira vez na Divisão Moderna do Salão de Belas Artes e, no ano seguinte, faz sua primeira individual no edifício da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no Rio de Janeiro. Em 1943, participa da exposição Pintura Moderna Brasileira na Royal Academy of Arts, em Londres, Inglaterra. Nessa época, também expõe suas obras na Argentina, no Uruguai e no Chile.
Entre 1944 e 1947, mora nos Estados Unidos e em 1946 realiza exposição individual na New School for Social Research, em Nova York. Expõe igualmente em Washington e Boston. Também participa da exposição de Arte Moderna no Musée National d'Art Moderne [Museu Nacional de Arte Moderna], em Paris.
Nos anos 1950, após temporada nos Estados Unidos, volta ao Brasil e decide viajar o país e retratar sua diversidade. Se antes as cenas representadas eram seu ambiente natural de vida e trabalho, agora a artista viaja em busca de material para sua produção. Em diversos estados brasileiros, realiza pinturas de colhedores de café, vaqueiros, mulheres no campo e na praia, índios, tecelões, oleiros e trabalhadores de usinas de cana-de-açúcar. As cenas não se restringem ao trabalho rural: há operários da indústria automobilística e mineiros, como mostram as pinturas dos anos 1960 e 1970. Seu interesse nas cenas únicas do cotidiano dos trabalhadores resulta em uma pintura que transcende essa singularidade e busca o “aspecto permanente do assunto”, conforme afirma o crítico José Valladares. Um vendedor de gaiolas revela uma espécie de personalidade comum a todos os outros vendedores, como se Djanira buscasse, na multiplicidade da cultura brasileira, arquétipos que se repetem. Da sua produção, destacam-se obras marcantes como o mural Candomblé (1957), para a casa do escritor Jorge Amado (1912-2001); os azulejos da Capela de Santa Bárbara (1958), Rio de Janeiro; e as ilustrações do livro Campo geral (1964), do escritor Guimarães Rosa (1908-1967).
Em 1977, o Museu Nacional de Belas Artes (MNBA), no Rio de Janeiro, promove uma retrospectiva de sua trajetória. Após sua morte, seus quadros são expostos em diversas exposições nacionais e internacionais. No acervo do MNBA estão abrigadas 813 de suas obras.
Fonte: Itaú Cultural
Valor: R$ 68.000,00
Lote: 085 - Carlos Cruz-Diez
Chromointerference, Série Oval A3 – 50 x 60 cm
Objeto de Parede Cinético em Madeira e Acrílico
Ass. Verso e Numerado 7/8
Objeto de Parede Cinético em Madeira e Acrílico
Ass. Verso e Numerado 7/8
Situado Paris no verso e Dat. 2008
Considerado um dos principais expoentes da arte contemporânea, notadamente do movimento cinético, Carlos Cruz-Diez começou seus estudos na Escuela de Bellas Artes de Caracas, na década de 1940, onde formou-se professor. Nos anos seguintes, atuou também como ilustrador de publicações e diretor artístico de publicidade, além de dar prosseguimento a suas pesquisas como artista. Em 1960, mudou-se definitivamente para Paris, cidade que o acolheu durante a maior parte de sua vida e onde faleceu em 2019.
Cruz-Diez realizou sua primeira exposição individual no Instituto Venezolano-Americano, em 1947. Participou de exposições eminentes da história da arte, como “The Responsive Eye”, no Museum of Modern Art (EUA, 1965) e “Lumière et mouvement”, no Musée d’Art Moderne de la Ville de Paris (França, 1967). Criou obras públicas para o Museum of Fine Arts (EUA); Museo Jesus Soto (Venezuela); estação ferroviária Saint-Quentin-en-Yvelines (França); Museo de Arte Moderno (Colômbia), entre outros. No Brasil, suas obras estão no acervo do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Em 1962, expôs na XXXI Bienal de Veneza, retornando em 1970 e em 1986, quando foi convidado especial. Em 1966, recebeu o Grande Prêmio da III Bienal Americana de Arte de Córdoba, Argentina. Em Paris, em 1967, participou da exposição Lumière et Mouvement com o venezuelano Jesús Rafael Soto e o argentino Julio Le Parc. Em 1969, auferiu o segundo Prêmio do Festival Internacional de Pintura em Cagnes-sur-Mer, França, e, em 1971, o Prêmio Nacional de Artes Plásticas, na Venezuela.
Entre 1972 e 1973, ensinou técnicas cinéticas na Ecole Supérieure des Beaux Arts, em Paris. Foi professor titular e diretor do Instituto Internacional de Estudos Avançados (IDEA), em Caracas. Em 1992, exibiu trabalhos na exposição Latin American Art of the Twentieth Century, em Nova York, na Expo-Sevilla 92, na Espanha, e na L’Art en Mouvemenet, no Centre Georges Pompidou, em Paris. Em 1997, foi nomeado presidente vitalício da Fundacão Museo de la Estampa y del Diseño Carlos Cruz-Diez. Dois anos depois, inaugurou a exposição El Rojo, el Verde y el Azul, entre la Luz y las Tinieblas, em Havana, e doou uma grande escultura pública, Inducción cromática para La Habana, para o quadragésimo aniversário da Casa de Las Américas, em Cuba.
Construiu uma vasta e sólida carreira artística internacional recheada de prêmios, salões, obras em acervos públicos e privados de grande relevância, consolidando-se como um dos maiores artistas cinéticos de toda história.
DEPOIMENTOS DO ARTISTA
“Arte é invenção, o artista não deve copiar, deve inventar. O artista tem que fazer um esforço muito grande que não pode ser alcançado se não tiver uma base cultural sólida. É por isso que devemos saber e ter informação sobre o que aconteceu e o que está acontecendo na arte.”
“A arte é o meio de comunicação mais belo, mais eficaz e mais nobre que o homem inventou… a arte não é egoísta, a arte é para ser partilhada…”
Carlos Cruz-Diez (2009)
Considerado um dos principais expoentes da arte contemporânea, notadamente do movimento cinético, Carlos Cruz-Diez começou seus estudos na Escuela de Bellas Artes de Caracas, na década de 1940, onde formou-se professor. Nos anos seguintes, atuou também como ilustrador de publicações e diretor artístico de publicidade, além de dar prosseguimento a suas pesquisas como artista. Em 1960, mudou-se definitivamente para Paris, cidade que o acolheu durante a maior parte de sua vida e onde faleceu em 2019.
Cruz-Diez realizou sua primeira exposição individual no Instituto Venezolano-Americano, em 1947. Participou de exposições eminentes da história da arte, como “The Responsive Eye”, no Museum of Modern Art (EUA, 1965) e “Lumière et mouvement”, no Musée d’Art Moderne de la Ville de Paris (França, 1967). Criou obras públicas para o Museum of Fine Arts (EUA); Museo Jesus Soto (Venezuela); estação ferroviária Saint-Quentin-en-Yvelines (França); Museo de Arte Moderno (Colômbia), entre outros. No Brasil, suas obras estão no acervo do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Em 1962, expôs na XXXI Bienal de Veneza, retornando em 1970 e em 1986, quando foi convidado especial. Em 1966, recebeu o Grande Prêmio da III Bienal Americana de Arte de Córdoba, Argentina. Em Paris, em 1967, participou da exposição Lumière et Mouvement com o venezuelano Jesús Rafael Soto e o argentino Julio Le Parc. Em 1969, auferiu o segundo Prêmio do Festival Internacional de Pintura em Cagnes-sur-Mer, França, e, em 1971, o Prêmio Nacional de Artes Plásticas, na Venezuela.
Entre 1972 e 1973, ensinou técnicas cinéticas na Ecole Supérieure des Beaux Arts, em Paris. Foi professor titular e diretor do Instituto Internacional de Estudos Avançados (IDEA), em Caracas. Em 1992, exibiu trabalhos na exposição Latin American Art of the Twentieth Century, em Nova York, na Expo-Sevilla 92, na Espanha, e na L’Art en Mouvemenet, no Centre Georges Pompidou, em Paris. Em 1997, foi nomeado presidente vitalício da Fundacão Museo de la Estampa y del Diseño Carlos Cruz-Diez. Dois anos depois, inaugurou a exposição El Rojo, el Verde y el Azul, entre la Luz y las Tinieblas, em Havana, e doou uma grande escultura pública, Inducción cromática para La Habana, para o quadragésimo aniversário da Casa de Las Américas, em Cuba.
Construiu uma vasta e sólida carreira artística internacional recheada de prêmios, salões, obras em acervos públicos e privados de grande relevância, consolidando-se como um dos maiores artistas cinéticos de toda história.
DEPOIMENTOS DO ARTISTA
“Arte é invenção, o artista não deve copiar, deve inventar. O artista tem que fazer um esforço muito grande que não pode ser alcançado se não tiver uma base cultural sólida. É por isso que devemos saber e ter informação sobre o que aconteceu e o que está acontecendo na arte.”
“A arte é o meio de comunicação mais belo, mais eficaz e mais nobre que o homem inventou… a arte não é egoísta, a arte é para ser partilhada…”
Carlos Cruz-Diez (2009)
Valor: R$ 320.000,00
Lote: 088 - Fernando Lucchesi
Flores para Guignard – 105,5 x 205 cm
Acrílica Sobre Tela
Ass. Verso e Dat. 2006
Acrílica Sobre Tela
Ass. Verso e Dat. 2006
“Se há um artista em Minas – ou no Brasil – que mantém acesa a chama
do barroco da primeira metade do século XVIII em nosso país, embora
esteja além da racionalidade barroca lusitana e muito mais próximo do
delírio do barroco mexicano de Puebla, por exemplo, este é, por certo,
Fernando Lucchesi. Não é apenas no horror ao vazio com que preenche
suas telas, não é apenas na grafia arrebatada ou alucinada em sua
obsessão compulsiva, em composições das quais quase desaparece o
“desenho” subjacente à pintura.”
“Os mesmos elementos são compulsivamente repetidos – o triângulo, a garatuja, a
meia-lua, o arbusto etc. – em cromatismo vibrante, justapostos, sobrepostos, em
composições dominadas pela ortogonal. Pinturas nas quais parece difícil ao artista
suspender o gesto, não terminar a obra numa sessão de trabalho, ou definir sua
finitude. Além do automatismo inegável, percebido em Lucchesi, pintura de obsessão,
catarse vital, imperativa, a nos comunicar a intensidade desse envolvimento total
do artista em sua árdua projeção imagética.”
Aracy Amaral
Extraído do texto “Lucchesi: a vertigem do barroco” publicado no livro “Fernando Lucchesi”, editora C/Arte, 2000
“Não hesito em proclamar que Lucchesi constitui um dos mais verdadeiros e melhores artistas de sua geração em todo o país. Se em termos de grande público talvez seja nacional e internacionalmente menos badalado que outros, isso se deve à sua opção de permanecer em Minas, cuja caixa de ressonância é menor. Nos círculos especializados, seu prestígio tem-se provado imbatível.”
Olívio Tavares de Araújo
Extraído do texto de apresentação do catálogo de sua exposição individual em 2015, em BH, na Errol Flynn Galeria de Arte
Aracy Amaral
Extraído do texto “Lucchesi: a vertigem do barroco” publicado no livro “Fernando Lucchesi”, editora C/Arte, 2000
“Não hesito em proclamar que Lucchesi constitui um dos mais verdadeiros e melhores artistas de sua geração em todo o país. Se em termos de grande público talvez seja nacional e internacionalmente menos badalado que outros, isso se deve à sua opção de permanecer em Minas, cuja caixa de ressonância é menor. Nos círculos especializados, seu prestígio tem-se provado imbatível.”
Olívio Tavares de Araújo
Extraído do texto de apresentação do catálogo de sua exposição individual em 2015, em BH, na Errol Flynn Galeria de Arte
Valor: R$ 19.000,00
Lote: 090 - Reynaldo Fonseca
As Três Idades – 100 x 81 cm
Óleo Sobre Tela
Ass. Canto Superior Direito e Dat. 2000
Óleo Sobre Tela
Ass. Canto Superior Direito e Dat. 2000
Esta obra está reproduzida no catálogo da exposição individual realizada
pela Marcus Vieira Galeria de Arte em 2001 em Belo Horizonte/MG.
Acompanha catálogo.
“(...) Outra coisa que me encanta em Reynaldo Fonseca é a discrição com que ele sabe se conter e consegue disfarçar sua terrível originalidade. Sendo o pintor brasileiro que herdou o segredo dos antigos, será talvez o mais apto a nos deslumbrar a todos com a gama brilhante das cores: nos seus quadros mais recentes deliberadamente se mantém um tonalidade sóbria e forte, cuja base é a quente cor do tijolo, aqui e ali dourada por um sol de ocre ou intensificada em vermelho. Por outro lado, com o mundo estranho e tortuoso que tem a revelar, Reynaldo Fonseca disfarça-o como pode, para não chocar, não ferir os mais simples, os que têm olhos mais agudos do que os dele. A meu ver, é pressentindo isso, essa nobre gentileza sua, que o povo tem dado a esse pintor, a esse mestre que, um dia, será um dos orgulhos do Brasil e do Nordeste, a justa recompensa da consagração em vida (...).”
Ariano Suassuna
Trecho extraído do livro “Reynaldo Fonseca”, editora J. J. Carol, página 242
“Para onde nos conduz Reynaldo Fonseca? Para um mundo metafísico, no qual as crianças, os bichos, as mulheres, simbolicamente representados, alienam-se nos inusitados caminhos que o pintor os faz percorrer, seja nas posturas enigmáticas da composição, seja nos gestos e objetos redimensionados que lhes proporcionam e transmitem mistério e sensualidade.”
Geraldo Edson de Andrade
Trecho extraído do livro “Reynaldo Fonseca”, editora J. J. Carol, página 243
“O primeiro impacto vem do silêncio. O segundo, da angústia. Perdão: da imobilidade. Uma estranha imobilidade de pessoas e objetos (aprisionados no tempo – espaço) contidos no essencial de si mesmos. Diante da obra de Reynaldo Fonseca o nosso silêncio é maior. Um silêncio misto de respeito, religião, reverência. Um silêncio incapaz de qualquer agressão. (...) Reynaldo Fonseca pinta o êxtase e a solidão do homem direto que não é medieval e nem cósmico (ou contemporâneo), porque estar – sozinho será – sempre – um mistério humano. Reynaldo não denuncia isso: apenas exibe o nosso próprio retrato.”
Olney Krüse
Trecho extraído do livro “Reynaldo Fonseca”, editora J. J. Carol, página 243
“(...) Outra coisa que me encanta em Reynaldo Fonseca é a discrição com que ele sabe se conter e consegue disfarçar sua terrível originalidade. Sendo o pintor brasileiro que herdou o segredo dos antigos, será talvez o mais apto a nos deslumbrar a todos com a gama brilhante das cores: nos seus quadros mais recentes deliberadamente se mantém um tonalidade sóbria e forte, cuja base é a quente cor do tijolo, aqui e ali dourada por um sol de ocre ou intensificada em vermelho. Por outro lado, com o mundo estranho e tortuoso que tem a revelar, Reynaldo Fonseca disfarça-o como pode, para não chocar, não ferir os mais simples, os que têm olhos mais agudos do que os dele. A meu ver, é pressentindo isso, essa nobre gentileza sua, que o povo tem dado a esse pintor, a esse mestre que, um dia, será um dos orgulhos do Brasil e do Nordeste, a justa recompensa da consagração em vida (...).”
Ariano Suassuna
Trecho extraído do livro “Reynaldo Fonseca”, editora J. J. Carol, página 242
“Para onde nos conduz Reynaldo Fonseca? Para um mundo metafísico, no qual as crianças, os bichos, as mulheres, simbolicamente representados, alienam-se nos inusitados caminhos que o pintor os faz percorrer, seja nas posturas enigmáticas da composição, seja nos gestos e objetos redimensionados que lhes proporcionam e transmitem mistério e sensualidade.”
Geraldo Edson de Andrade
Trecho extraído do livro “Reynaldo Fonseca”, editora J. J. Carol, página 243
“O primeiro impacto vem do silêncio. O segundo, da angústia. Perdão: da imobilidade. Uma estranha imobilidade de pessoas e objetos (aprisionados no tempo – espaço) contidos no essencial de si mesmos. Diante da obra de Reynaldo Fonseca o nosso silêncio é maior. Um silêncio misto de respeito, religião, reverência. Um silêncio incapaz de qualquer agressão. (...) Reynaldo Fonseca pinta o êxtase e a solidão do homem direto que não é medieval e nem cósmico (ou contemporâneo), porque estar – sozinho será – sempre – um mistério humano. Reynaldo não denuncia isso: apenas exibe o nosso próprio retrato.”
Olney Krüse
Trecho extraído do livro “Reynaldo Fonseca”, editora J. J. Carol, página 243
Valor: R$ 84.000,00
Lote: 092 - Sergio Telles
Bordel – 80 x 100 cm
Óleo Sobre Tela
Ass. Canto Inferior Esquerdo e Dat. 2009
Óleo Sobre Tela
Ass. Canto Inferior Esquerdo e Dat. 2009
“(...) A pintura de Sérgio Telles é uma exaltação à própria pintura.
Exatamente numa época em que subverteram-lhe os valores, ele se
manteve corajosamente fiel a ela, e, por isso mesmo, com talento
e maestria, deu prosseguimento à tradição fundada por alguns mestres
modernos como Bonnard e Matisse (...).”
Ferreira Gullar
Ferreira Gullar
Valor: R$ 23.000,00
Lote: 098 - Cícero Dias
Mãe e Filha – 29,5 x 23,3 cm
Guache
Ass. Canto Inferior Direito e Verso – Década de 1970
Guache
Ass. Canto Inferior Direito e Verso – Década de 1970
Esta obra encontra-se cadastrada sob código CDA2138,na pré-catalogação
promovida com fins de execução do Catalogue Raisonée da obra de Cícero
Dias. Foi produzida especialmente como matriz de tiragem de gravuras,
impressas pelo artista Marcelo Grassmann, edição de 100 exemplares, por
encomenda da Galeria Collectio, atuante em São Paulo de 1969 a 1973.
Nesse período, a galeria editou gravuras de grandes nomes do modernismo
brasileiro. Acompanha documento de autenticidade emitido pela Simões de
Assis Galeria de Arte.
Nascido em Escada, Pernambuco, em 1907. Em 1920, com treze anos, foi para o Rio de Janeiro. Entre os anos de 1925 e 1927, Cícero conheceu os modernistas e estudou pintura.
Em 1927, realizou sua primeira exposição individual, no Rio de Janeiro e, em 1928, abandonou a Escola de Belas Artes, passando a dedicar-se exclusivamente à pintura.
Em 1937, executou o cenário do balé de Serge Lifar e Villa Lobos, expôs em coletiva de modernos em Nova Iorque e viajou a Paris, onde se fixou definitivamente. Em Paris, tornou-se amigo de Picasso, do poeta Paul Éluard, e entrou em contato com o surrealismo. Durante a ocupação da França foi feito prisioneiro dos alemães.
Em 1943, participou do Salão de Arte Moderna de Lisboa, onde obteve premiação e, em 1945, voltou a Paris e ligou-se ao grupo dos abstratos. Nesse mesmo ano, expõe em Londres, na Unesco em Paris e em Amsterdam.
O ano de 1948 marcou uma atividade mais intensa no Brasil, com Cícero interessando-se sobretudo por murais. Em 1949, compareceu à Exposição de Arte Mural, em Avinhão, na França. Em 1950 participou da Bienal de Veneza.
Em 1965, a Bienal de Veneza realizou uma exposição retrospectiva de quarenta anos de pintura de Cícero Dias. Em 1970, realizou individuais no Recife, Rio de Janeiro e em São Paulo. Em 1981, o MAM realizou uma retrospectiva de sua obra. Volta com maior intensidade à pintura figurativa na década de 1960, como ocorre em O Noivo. Permanecem em seus quadros o clima de sonho e os elementos recorrentes: mulheres, casarios, folhagens, sendo constante a presença do mar como ocorre no quadro A Noiva.
Em 2000, inaugurou a Praça do Marco Zero, em Recife. O local rapidamente se tornou um símbolo da capital pernambucana por ter uma rosa dos ventos projetada por Cícero Dias e desenhada sobre o chão. No centro do desenho há o marco zero das distâncias do estado de Pernambuco.
Em fevereiro de 2002, Cícero Dias esteve novamente na capital pernambucana para o lançamento de um livro sobre sua trajetória artística e fez uma exposição na galeria Portal, em São Paulo.
Morreu em 28 de janeiro de 2003, em sua residência na Rue Long Champ, Paris. O Pintor morreu rodeado por sua esposa Raymonde, sua filha Sylvia e seus dois netos. Encontra-se sepultado no cemitério Montparnasse.
Em 2011 foi inaugurado em sua cidade natal, Escada, o museu Cícero Dias, que reúne obras do pintor e também de outros artistas locais, além de antiguidades como joias, moedas, cachimbos, mobília e porcelana.
Em 2014 foi aprovada na Assembleia Legislativa de Pernambuco a Lei Estadual nº 15.286/14 que denomina a Unidade de Pronto Atendimento Especialidades (UPAE) do município de Escada "UPAE Cícero Dias". A referida unidade de atendimento só foi inaugurada em agosto de 2022.
Em 2016 foi lançado o documentário "Cícero Dias: o compadre de Picasso", de Vladimir Carvalho. O longa metragem foi exibido nos festivais É Tudo Verdade - Festival Internacional de Documentário 2016, 49º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro 2016 (Melhor Direção e Melhor roteiro), Festival de Cinema de Petrópolis 2016 (Filme de abertura) e FESTin Lisboa 2017.
O Comitê Cícero Dias está preparando o Catalogue Raisonné da obra de Cícero Dias, desenho e pintura.
Em 2022 foi inaugurado o restaurante Cícero Bristot, em Lisboa. Fundado por um empresário pernambucano, o espaço possui obras do próprio Cícero Dias e de outros artistas do movimento Modernista.
Nascido em Escada, Pernambuco, em 1907. Em 1920, com treze anos, foi para o Rio de Janeiro. Entre os anos de 1925 e 1927, Cícero conheceu os modernistas e estudou pintura.
Em 1927, realizou sua primeira exposição individual, no Rio de Janeiro e, em 1928, abandonou a Escola de Belas Artes, passando a dedicar-se exclusivamente à pintura.
Em 1937, executou o cenário do balé de Serge Lifar e Villa Lobos, expôs em coletiva de modernos em Nova Iorque e viajou a Paris, onde se fixou definitivamente. Em Paris, tornou-se amigo de Picasso, do poeta Paul Éluard, e entrou em contato com o surrealismo. Durante a ocupação da França foi feito prisioneiro dos alemães.
Em 1943, participou do Salão de Arte Moderna de Lisboa, onde obteve premiação e, em 1945, voltou a Paris e ligou-se ao grupo dos abstratos. Nesse mesmo ano, expõe em Londres, na Unesco em Paris e em Amsterdam.
O ano de 1948 marcou uma atividade mais intensa no Brasil, com Cícero interessando-se sobretudo por murais. Em 1949, compareceu à Exposição de Arte Mural, em Avinhão, na França. Em 1950 participou da Bienal de Veneza.
Em 1965, a Bienal de Veneza realizou uma exposição retrospectiva de quarenta anos de pintura de Cícero Dias. Em 1970, realizou individuais no Recife, Rio de Janeiro e em São Paulo. Em 1981, o MAM realizou uma retrospectiva de sua obra. Volta com maior intensidade à pintura figurativa na década de 1960, como ocorre em O Noivo. Permanecem em seus quadros o clima de sonho e os elementos recorrentes: mulheres, casarios, folhagens, sendo constante a presença do mar como ocorre no quadro A Noiva.
Em 2000, inaugurou a Praça do Marco Zero, em Recife. O local rapidamente se tornou um símbolo da capital pernambucana por ter uma rosa dos ventos projetada por Cícero Dias e desenhada sobre o chão. No centro do desenho há o marco zero das distâncias do estado de Pernambuco.
Em fevereiro de 2002, Cícero Dias esteve novamente na capital pernambucana para o lançamento de um livro sobre sua trajetória artística e fez uma exposição na galeria Portal, em São Paulo.
Morreu em 28 de janeiro de 2003, em sua residência na Rue Long Champ, Paris. O Pintor morreu rodeado por sua esposa Raymonde, sua filha Sylvia e seus dois netos. Encontra-se sepultado no cemitério Montparnasse.
Em 2011 foi inaugurado em sua cidade natal, Escada, o museu Cícero Dias, que reúne obras do pintor e também de outros artistas locais, além de antiguidades como joias, moedas, cachimbos, mobília e porcelana.
Em 2014 foi aprovada na Assembleia Legislativa de Pernambuco a Lei Estadual nº 15.286/14 que denomina a Unidade de Pronto Atendimento Especialidades (UPAE) do município de Escada "UPAE Cícero Dias". A referida unidade de atendimento só foi inaugurada em agosto de 2022.
Em 2016 foi lançado o documentário "Cícero Dias: o compadre de Picasso", de Vladimir Carvalho. O longa metragem foi exibido nos festivais É Tudo Verdade - Festival Internacional de Documentário 2016, 49º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro 2016 (Melhor Direção e Melhor roteiro), Festival de Cinema de Petrópolis 2016 (Filme de abertura) e FESTin Lisboa 2017.
O Comitê Cícero Dias está preparando o Catalogue Raisonné da obra de Cícero Dias, desenho e pintura.
Em 2022 foi inaugurado o restaurante Cícero Bristot, em Lisboa. Fundado por um empresário pernambucano, o espaço possui obras do próprio Cícero Dias e de outros artistas do movimento Modernista.
Valor: R$ 82.000,00
Lote: 099 - Cícero Dias
Nu Feminino com Flores – 29,5 x 23,3 cm
Guache
Ass. Verso – Década de 1970
Guache
Ass. Verso – Década de 1970
Esta obra encontra-se cadastrada sob código CDA2137, na pré-catalogação
promovida com fins de execução do Catalogue Raisonée da obra de Cícero
Dias. Foi produzida especialmente como matriz de tiragem de gravuras,
impressas pelo artista Marcelo Grassmann, edição de 100 exemplares, por
encomenda da Galeria Collectio, atuante em São Paulo de 1969 a 1973.
Nesse período, a galeria editou gravuras de grandes nomes do modernismo
brasileiro. Acompanha documento de
autenticidade emitido pela Simões de Assis Galeria de Arte.
Valor: R$ 82.000,00
Lote: 100 - Amélia Toledo
Campos de Cor – 120 x 80 cm
Acrílica Sobre Juta
Ass. Verso e Dat. 2006
Acrílica Sobre Juta
Ass. Verso e Dat. 2006
"Inquietude. Esta palavra move os passos e as ações de Amelia Toledo.
Diferentemente da maioria dos artistas plásticos de sua geração, ela
jamais deixou-se fascinar unicamente pelos encantos da artesania,
pelas questões técnicas (...) Artista lúcida, pesquisadora paciente
e organizada, Amelia Toledo trabalha com trinchas longas e curvas,
dessas de pintar cantos de cômodas e móveis a fim de perder um pouco
o controle do gesto, evitando o maneirismo (...) as camadas de tinta
aderem-se ao suporte feito uma película, feito pele. A cor atua em
campos limitados, os espaços são bem definidos, com uma margem de alguns
centímetros na qual o suporte aparece sem tratamento, espécie de
zona neutra, local de passagem entre a luminosidade, o campo de
interferência da artista e a parede branca, silenciosa e impessoal.
A riqueza do trabalho de Amélia é algo próximo ao silêncio: para se
compreender essa produção é necessário antes saber que a metade
vazia de um copo é tão importante quanto a metade cheia. Nós só
conseguimos nos comunicar, porque existe o vazio, o silêncio, o
respirar entre uma palavra e outra, entre uma frase e outra.
Amélia Toledo investe, e investiga esse espaço, esse momento,
essa passagem".
Marcus de Lontra Costa
COSTA, Marcus de Lontra. Amélia Toledo, a história da inquietude. Correio Braziliense, Brasília, 22 mar. 1989.
Marcus de Lontra Costa
COSTA, Marcus de Lontra. Amélia Toledo, a história da inquietude. Correio Braziliense, Brasília, 22 mar. 1989.
Valor: R$ 78.000,00
Lote: 125 - Siron Franco
Sem Título - 73 x 100 cm
Óleo Sobre Tela
Ass. Canto Inferior Esquerdo e Dat. 1965
Óleo Sobre Tela
Ass. Canto Inferior Esquerdo e Dat. 1965
“(...) Ora sarcástica, ora poética, ora alegórica. O que a torna
peculiar, porém, não é a tematicidade e sim o modo como Siron a
opera: a pintura fala do mundo transformando-a em pintura, e o comenta,
o satiriza, o alegoriza em termos pictóricos, ou seja, enquanto cores,
linhas, planos, figuração. (...)
Poucos pintores brasileiros são tão indiscutivelmente pintores quanto Siron Franco.
Ele é, sob este aspecto, um fenômeno especial na arte brasileira. Tendo absorvido a
experiência da moderna linguagem pictural, e surgindo no momento em que as poéticas
abstratas (tanto a construtivista quanto a informal) perdiam impulso, Siron imprimiu
à sua pintura um caráter pessoal incontestável que, ao longo dos anos, só fez
depurar-se e tornar-se mais e mais original.”
Ferreira Gullar
Extraído do livro “Siron Franco, Figuras e Semelhanças”, de Dawn Ades, editora Index
"...essa arte - nascida, como toda arte verdadeira, da mais funda necessidade - traz Siron dos abismos em que a vida o mergulhara; é no começo catarse pessoal, sobrevivência, e já agora instrumento também de denúncia e purgação da sociedade: aproxima-se da charge, da caricatura, mas nada perde em magia e transfiguração. Siron Franco não é apenas um artista de talento. É um acontecimento na pintura brasileira."
Ferreira Gullar
Ferreira Gullar
Extraído do livro “Siron Franco, Figuras e Semelhanças”, de Dawn Ades, editora Index
"...essa arte - nascida, como toda arte verdadeira, da mais funda necessidade - traz Siron dos abismos em que a vida o mergulhara; é no começo catarse pessoal, sobrevivência, e já agora instrumento também de denúncia e purgação da sociedade: aproxima-se da charge, da caricatura, mas nada perde em magia e transfiguração. Siron Franco não é apenas um artista de talento. É um acontecimento na pintura brasileira."
Ferreira Gullar
Valor: R$ 55.000,00
Lote: 137 - Antônio Poteiro
Flores – 100 x 100 cm
Óleo Sobre Tela
Ass. Canto Inferior Direito
Óleo Sobre Tela
Ass. Canto Inferior Direito
Esta obra está reproduzida no livro da exposição retrospectiva realizada pelo artista em Belo Horizonte em 2017. Acompanha documento de autenticidade emitido pelo Instituto Antônio Poteiro.
Valor: R$ 45.000,00
Relação de Lotes - Noite 2
Lote: 195A - Cildo Meirelles
Quem Matou Herzog?
6 x 14 cm
Lito Offset Sobre Papel
6 x 14 cm
Lito Offset Sobre Papel
Reproduzida no livro o artista.
“Quem matou Herzog?” A pergunta se repete nas cédulas de um cruzeiro que Cildo Meireles carimbou nos anos 1970, em referência ao assassinato do jornalista Vladimir Herzog durante um interrogatório no DOI-Codi, forjado para parecer suicídio pelos oficiais do regime militar.
“Quem matou Herzog?” A pergunta se repete nas cédulas de um cruzeiro que Cildo Meireles carimbou nos anos 1970, em referência ao assassinato do jornalista Vladimir Herzog durante um interrogatório no DOI-Codi, forjado para parecer suicídio pelos oficiais do regime militar.
Valor: R$ 1.500,00
Lote: 216 - Carlos Bracher
Paisagem de Ouro Preto - 100 x 150 cm
Óleo sobre Tela
Ass. Canto Inferior Direito e Dat. 2017
Óleo sobre Tela
Ass. Canto Inferior Direito e Dat. 2017
Escrito no Verso: “Chegada às terras dele, de vales e montes,
a mágica dos grandes homens, sobretudo dele próprio: o insigne
auferes das velhas minas,
Tiradentes. Nesta Ouro Preto, outubro de 2017.”
Valor: R$ 15.000,00
Lote: 243 - Milton Dacosta
“Vênus e Pássaro” - 27 x 41 cm
Óleo Sobre Tela
Ass. Canto Inferior Direito / Verso e Dat. 1969
Óleo Sobre Tela
Ass. Canto Inferior Direito / Verso e Dat. 1969
Obra apresenta cachê da Galeria Contorno.
Milton Dacosta foi um destacado artista brasileiro com atuação em pintura, desenho e gravura. Iniciou seus estudos artísticos em 1929 e co-fundou o Núcleo Bernardelli em 1931. Após viagens aos Estados Unidos e Europa, onde estudou com grandes artistas como Picasso e Braque, retornou ao Brasil em 1947. Sua carreira passou por uma fase construtivista nos anos 1950, mas evoluiu para um estilo mais figurativo nos anos 1960, destacando-se por sua série de gravuras coloridas em metal com o tema Vênus. - Após um período dedicado ao abstracionismo abstrato, Dacosta retornou ao figuratismo na década de 1960, quando desenvolveu a famosa série de Vênus. Como aponta o crítico Paulo Venâncio Filho, é por essas produções que o artista conhece sua notoriedade pública.
Milton Dacosta foi um destacado artista brasileiro com atuação em pintura, desenho e gravura. Iniciou seus estudos artísticos em 1929 e co-fundou o Núcleo Bernardelli em 1931. Após viagens aos Estados Unidos e Europa, onde estudou com grandes artistas como Picasso e Braque, retornou ao Brasil em 1947. Sua carreira passou por uma fase construtivista nos anos 1950, mas evoluiu para um estilo mais figurativo nos anos 1960, destacando-se por sua série de gravuras coloridas em metal com o tema Vênus. - Após um período dedicado ao abstracionismo abstrato, Dacosta retornou ao figuratismo na década de 1960, quando desenvolveu a famosa série de Vênus. Como aponta o crítico Paulo Venâncio Filho, é por essas produções que o artista conhece sua notoriedade pública.
Valor: R$ 15.000,00
Lote: 286 - Cícero Dias
Lembranças – 65 x 54 cm
Óleo Sobre Tela
Ass. Canto Inferior Direito – Década de 1990
Óleo Sobre Tela
Ass. Canto Inferior Direito – Década de 1990
Esta obra participou e está reproduzida no catálogo da exposição
individual do artista, com sua presença. Acompanha documento de
autenticidade emitido
pelo Comitê Cícero Dias assinado pelo senhor Waldir Simões.
Valor: R$ 228.000,00
Lote: 299 - Rodrigo Lodi
Gruta – 29,5 x 44 cm
Fotografia
Série Lalibela
Fotografia
Série Lalibela
Tiragem de 5
Acompanha documento de autenticidade assinado pelo artista. Fotógrafo e poeta premiado nos principais concursos de fotografia do mundo. Esta imagem faz parte de um trabalho realizado na Etiópia, nas grutas de Lalibela, recentemente premiado em Paris e Nova York.
Acompanha documento de autenticidade assinado pelo artista. Fotógrafo e poeta premiado nos principais concursos de fotografia do mundo. Esta imagem faz parte de um trabalho realizado na Etiópia, nas grutas de Lalibela, recentemente premiado em Paris e Nova York.
Valor: R$ 2.800,00
Lote: 300 - Rodrigo Lodi
Menino Mursi – Série Tribos
36 x 53,5 cm
Fotografia
36 x 53,5 cm
Fotografia
Tiragem de 5
Acompanha documento de autenticidade assinado pelo artista. Fotógrafo e poeta premiado nos principais concursos de fotografia do mundo. Esta imagem faz parte de um trabalho realizado na Etiópia, nas grutas de Lalibela, recentemente premiado em Paris e Nova York.
Acompanha documento de autenticidade assinado pelo artista. Fotógrafo e poeta premiado nos principais concursos de fotografia do mundo. Esta imagem faz parte de um trabalho realizado na Etiópia, nas grutas de Lalibela, recentemente premiado em Paris e Nova York.
Valor: R$ 2.800,00
Lote: 305 - Inimá de Paula
Paisagem - 88,5 X 116 cm
Óleo Sobre Tela
Ass. Canto Inferior Direito e Dat. 1974
Óleo Sobre Tela
Ass. Canto Inferior Direito e Dat. 1974
“Um dos nomes fundamentais da pintura brasileira
no pós-guerra, Inimá figura entre os nossos maiores
paisagistas modernos, ao lado de Guignard, Pancetti
e Bonadei.”
Wilson Rocha
“Inimá é um paisagista maduro. Sua produção atingiu um alto grau de elaboração artística e só encontra paralelo em qualidade, no Brasil, na obra de Bonadei e de pouquíssimos artistas que consagraram-se à recriação da paisagem brasileira.”
Enock Sacramento
Trechos extraídos do livro “Inimá de Paula, o Fauve Brasileiro”, edição Léo Christiano Editorial, 1987.
Wilson Rocha
“Inimá é um paisagista maduro. Sua produção atingiu um alto grau de elaboração artística e só encontra paralelo em qualidade, no Brasil, na obra de Bonadei e de pouquíssimos artistas que consagraram-se à recriação da paisagem brasileira.”
Enock Sacramento
Trechos extraídos do livro “Inimá de Paula, o Fauve Brasileiro”, edição Léo Christiano Editorial, 1987.
Valor: R$ 35.000,00