Leilão de Arte PRESENCIAL e ON-LINE,
2 e 3 de Dezembro de 2024
NOITE 1:
2 de Dezembro, segunda-feira, às 19h30min.
Com transmissão ao vivo.
NOITE 2:
3 de Dezembro, terça-feira, às 19h30min.
Com transmissão ao vivo.
Apreciação Física das Obras:
De 27 de Novembro a
1 de Dezembro de 10 às 20h
Inclusive sábado e domingo
Rua Curitiba, 1862, Lourdes
Com Estacionamento Privativo
Lances Prévios:
SERÃO ACEITOS
LANCES PRÉVIOS, POR ESCRITO,
enviados para
contato@errol.com.br
até 2h antes do leilão
(31) 9 9889 5445
(31) 9 9889 1515
Informações:
Formas de Pagamento:
Dinheiro
ou
Em até 3 Vezes
no Cheque
Formas de Envio:
Retirada na Galeria
ou
Frete por conta
do Arrematante.
Relação de Lotes - Noite 1
Lote 044 - Fernando Lucchesi
Cidades Invisíveis – 200 x 80 cm
Técnica Mista Sobre Tela
Ass. Canto Inferior Direito e Dat. 2003
Técnica Mista Sobre Tela
Ass. Canto Inferior Direito e Dat. 2003
“Chamando fantasmas, arrancando paredes, encaixotando uma cidade,
fazendo arte; depois refazer toda a história e esquecê-la. Deixar
impresso nas mesmas paredes o ritual primitivo de resgatar o antigo
diário, todos os dias e as noites, de uma vida turbulenta, caótica
e feliz, feliz no desespero. Encarnado de cores e texturas de um
tempo antigo, que talvez tenha vivido sem ter chance de escolha.
Sem saber a causa ou o motivo de estar aqui, de ser finito e doído.
Como se arrancasse a pele, o pelo e chegasse até os ossos. Coisa
inexplicável tentar enxergar o óbvio”.
Fernando Lucchesi.
Texto extraído do livro “Fernando Lucchesi, editado pela Cosac & Naify.
Fernando Lucchesi.
Texto extraído do livro “Fernando Lucchesi, editado pela Cosac & Naify.
Lance Mínimo: R$ 16.000,00
“Chamando fantasmas, arrancando paredes, encaixotando uma cidade,
fazendo arte; depois refazer toda a história e esquecê-la. Deixar
impresso nas mesmas paredes o ritual primitivo de resgatar o antigo
diário, todos os dias e as noites, de uma vida turbulenta, caótica
e feliz, feliz no desespero. Encarnado de cores e texturas de um
tempo antigo, que talvez tenha vivido sem ter chance de escolha.
Sem saber a causa ou o motivo de estar aqui, de ser finito e doído.
Como se arrancasse a pele, o pelo e chegasse até os ossos. Coisa
inexplicável tentar enxergar o óbvio”.
Fernando Lucchesi.
Texto extraído do livro “Fernando Lucchesi, editado pela Cosac & Naify.
Fernando Lucchesi.
Texto extraído do livro “Fernando Lucchesi, editado pela Cosac & Naify.
Lote 070 - Cícero Dias
Mãe e Filha – 29,5 x 23,3 cm
Guache
Ass. Canto Inferior Direito e Verso
Década de 1970
Guache
Ass. Canto Inferior Direito e Verso
Década de 1970
Esta obra encontra-se cadastrada sob código CDA2138,
na pré-catalogação promovida com fins de execução do Catalogue
Raisonée da obra de Cícero Dias. Foi produzida especialmente
como matriz de tiragem de gravuras, impressas pelo artista Marcelo Grassmann,
edição de 100 exemplares, por encomenda da Galeria Collectio, atuante em São
Paulo de 1969 a 1973. Nesse período, a galeria editou gravuras de grandes
nomes do modernismo brasileiro.
Acompanha documento de autenticidade emitido pela Simões de Assis Galeria de Arte.
Acompanha documento de autenticidade emitido pela Simões de Assis Galeria de Arte.
Lance Mínimo: R$ 65.000,00
Esta obra encontra-se cadastrada sob código CDA2138,
na pré-catalogação promovida com fins de execução do Catalogue
Raisonée da obra de Cícero Dias. Foi produzida especialmente
como matriz de tiragem de gravuras, impressas pelo artista Marcelo Grassmann,
edição de 100 exemplares, por encomenda da Galeria Collectio, atuante em São
Paulo de 1969 a 1973. Nesse período, a galeria editou gravuras de grandes
nomes do modernismo brasileiro.
Acompanha documento de autenticidade emitido pela Simões de Assis Galeria de Arte.
Acompanha documento de autenticidade emitido pela Simões de Assis Galeria de Arte.
Lote 071 - Cícero Dias
Nu Feminino com Flores
29,5 x 23,3 cm - Guache
Ass. Verso – Década de 1970
29,5 x 23,3 cm - Guache
Ass. Verso – Década de 1970
Esta obra encontra-se cadastrada sob código CDA2137,na
pré-catalogação promovida com fins de execução do Catalogue
Raisonée da obra de Cícero Dias. Foi produzida especialmente
como matriz de tiragem de gravuras, impressas pelo artista
Marcelo Grassmann, edição de 100 exemplares, por encomenda
da Galeria Collectio, atuante em São Paulo de 1969 a 1973.
Nesse período, a galeria editou gravuras de grandes nomes
do modernismo brasileiro.
Acompanha documento de autenticidade emitido pela Simões de Assis Galeria de Arte.
Acompanha documento de autenticidade emitido pela Simões de Assis Galeria de Arte.
Lance Mínimo: R$ 65.000,00
Esta obra encontra-se cadastrada sob código CDA2137,na
pré-catalogação promovida com fins de execução do Catalogue
Raisonée da obra de Cícero Dias. Foi produzida especialmente
como matriz de tiragem de gravuras, impressas pelo artista
Marcelo Grassmann, edição de 100 exemplares, por encomenda
da Galeria Collectio, atuante em São Paulo de 1969 a 1973.
Nesse período, a galeria editou gravuras de grandes nomes
do modernismo brasileiro.
Acompanha documento de autenticidade emitido pela Simões de Assis Galeria de Arte.
Acompanha documento de autenticidade emitido pela Simões de Assis Galeria de Arte.
Lote 085 - Cícero Dias
Lembranças – 65 x 54 cm
Óleo sobre Tela
Ass. Canto Inferior Direito – Década de 1990
Óleo sobre Tela
Ass. Canto Inferior Direito – Década de 1990
Esta obra participou e está reproduzida no catálogo da exposição
individual do artista, realizada em São Paulo, em maio/junho de 1996. - Acompanha documento de autenticidade emitido pelo Comitê Cícero Dias
assinado pelo senhor Waldir Simões
Lance Mínimo: R$ 180.000,00
Lote 099 - Antônio Poteiro
Os Ipês e os Pássaros – 100 x 100 cm
Óleo Sobre Tela
Ass. Canto Inferior Direito e Dat. 2002
Óleo Sobre Tela
Ass. Canto Inferior Direito e Dat. 2002
Esta obra está reproduzida no livro da exposição retrospectiva realizada pelo artista em Belo Horizonte em 2017 - Acompanha documento de autenticidade emitido pelo Instituto Antônio Poteiro
Lance Mínimo: R$ 48.000,00
Relação de Lotes - Noite 2
Lote 206 - Franz Weissmann
Nu Feminino – 48 x 33 cm
Desenho
Ass. Parte Inferior – Déc. 50
Desenho
Ass. Parte Inferior – Déc. 50
Esta desenho é proveniente da coleção particular do artista
Chanina que foi aluno de Franz Weissmann na escola Guignard
localizada no Parque Municipal de Belo Horizonte / MG nas décadas de 1940/50
Lance Mínimo: R$ 3.000,00
Lote 213 - Yara Tupynambá
Anjos - 61 x 76 cm
Sanguínea Sobre Eucatex
Ass. Canto Inferior Esquerdo e Dat. 1974
Sanguínea Sobre Eucatex
Ass. Canto Inferior Esquerdo e Dat. 1974
Esta obra é proveniente da coleção particular da Senhora Maris’tella Tristão,
Ilustre Bailarina e filha da grande crítica de arte e incentivadora dos
artistas mineiros nas décadas de 1960/70
Lance Mínimo: R$ 7.000,00
Lote 228 - Rodrigo Lodi
Gruta - Série Lalibela
29,5 x 44 cm - Fotografia
29,5 x 44 cm - Fotografia
Acompanha documento de autenticidade assinado pelo artista. - Fotógrafo e poeta premiado nos principais concursos de fotografia do mundo. Esta imagem faz parte de um trabalho realizado na Etiópia, nas grutas de Lalibela, recentemente premiado em Paris e Nova York - Tiragem de 5
Lance Mínimo: R$ 2.800,00
Lote 229 - Rodrigo Lodi
Menino Mursi – Série Tribos
36 x 53,5 cm – Fotografia
36 x 53,5 cm – Fotografia
Acompanha documento de autenticidade assinado pelo artista. - Fotógrafo e poeta premiado nos principais concursos de fotografia do mundo. Esta imagem faz parte de um trabalho realizado na Etiópia, nas grutas de Lalibela, recentemente premiado em Paris e Nova York - Tiragem de 5
Lance Mínimo: R$ 2.800,00
Lote 243 - Daniel Moreira
Sob o Mesmo Céu #3 - 100 x 120 cm
Fotografia Analógica Impressa em
Pigmento Mineral Sobre Papel Algodão
Ass. Verso e Dat. 2018
Fotografia Analógica Impressa em
Pigmento Mineral Sobre Papel Algodão
Ass. Verso e Dat. 2018
Exemplar 3/5 - Esta obra está reproduzida no livro do artista - Reproduzida no catálogo da exposição individual realizada pelo artista no CCBB, Brasília/DF
Lance Mínimo: R$ 5.000,00
Lote 250C - Guignard
Cartão de Ano Novo II – 13 x 8,5 cm
Guache - Ass. Parte Inferior e Dat. 1938
Guache - Ass. Parte Inferior e Dat. 1938
Escrito no verso “À Dona Lili e seus queridos um
muito feliz ano novo do amigo Guignard” -
Pertence à Família do artista franco-brasileiro
modernista Pedro Correia de Araújo
“Críticos, artistas, poetas, diretores de museus, galeristas, colecionadores, leiloeiros, empresários, banqueiros, todo mundo ama Guignard. Eu não tenho dúvida de que, se consultados, os visitantes (especialistas ou leigos), adultos e crianças, brasileiros ou estrangeiros, de uma exposição reunindo nossos mais destacados modernistas, irão apontar Guignard como o mais empático e comunicativo, o que realizou a obra mais envolvente. E comovente. (...) E se hoje, esta unanimidade é tão evidente, Guignard nada fez no sentido de impor sua personalidade e sua obra. (...) Guignard retirou os objetos de sua banalidade, de seu prosaísmo cotidiano. Marcou com extrema sensibilidade e ternura todos os locais onde morou ou trabalhou: pensões, hotéis, mansões, escolas. Era através de um desenho feito no bar, de um retrato, de um cartão de natal, de um arabesco pintado sobre o móvel, de um bilhete convidando suas alunas da escola do parque para um chá, ou para posar; com uma nota de elogio ou crítica do trabalho, que ele deixava sobre o cavalete de seus ‘colegas’ da ‘Flor de Abacate’, junto com um vidro de verniz por ele preparado, que Guignard se comunicava com as pessoas, com o mundo que o rodeava. (...) Como Manoel da Costa Athayde, nos tempos do ciclo do ouro e do barroco, Guignard era um artista completo. E como ele, era afável, educado, galanteador, maneiroso no trato com as autoridades e os poderosos, insinuante, nunca se esquecendo de beijar as mãos de uma mulher bonita. Guignard não dourou nem prateou altares barrocos, não fez a policromia de imagens nem foi o encarnador magnífico das esculturas do Aleijadinho, mas com muito gosto e sensibilidade soube complementar o desenho elegante de armários, arcas, bancos e tantos outros móveis coloniais com delicados desenhos de flores e corações dando aos ambientes domésticos uma aura de refinamento e arte. Respondia assim, com amor, galanteria e arte, à acolhida que lhe davam. Toque de mestre, toque mágico. (...)”.
Frederico Morais Trecho extraído do texto publicado no livro “O Humanismo Lírico de Guignard” quando foi realizada a exposição no Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, em 2000
“Críticos, artistas, poetas, diretores de museus, galeristas, colecionadores, leiloeiros, empresários, banqueiros, todo mundo ama Guignard. Eu não tenho dúvida de que, se consultados, os visitantes (especialistas ou leigos), adultos e crianças, brasileiros ou estrangeiros, de uma exposição reunindo nossos mais destacados modernistas, irão apontar Guignard como o mais empático e comunicativo, o que realizou a obra mais envolvente. E comovente. (...) E se hoje, esta unanimidade é tão evidente, Guignard nada fez no sentido de impor sua personalidade e sua obra. (...) Guignard retirou os objetos de sua banalidade, de seu prosaísmo cotidiano. Marcou com extrema sensibilidade e ternura todos os locais onde morou ou trabalhou: pensões, hotéis, mansões, escolas. Era através de um desenho feito no bar, de um retrato, de um cartão de natal, de um arabesco pintado sobre o móvel, de um bilhete convidando suas alunas da escola do parque para um chá, ou para posar; com uma nota de elogio ou crítica do trabalho, que ele deixava sobre o cavalete de seus ‘colegas’ da ‘Flor de Abacate’, junto com um vidro de verniz por ele preparado, que Guignard se comunicava com as pessoas, com o mundo que o rodeava. (...) Como Manoel da Costa Athayde, nos tempos do ciclo do ouro e do barroco, Guignard era um artista completo. E como ele, era afável, educado, galanteador, maneiroso no trato com as autoridades e os poderosos, insinuante, nunca se esquecendo de beijar as mãos de uma mulher bonita. Guignard não dourou nem prateou altares barrocos, não fez a policromia de imagens nem foi o encarnador magnífico das esculturas do Aleijadinho, mas com muito gosto e sensibilidade soube complementar o desenho elegante de armários, arcas, bancos e tantos outros móveis coloniais com delicados desenhos de flores e corações dando aos ambientes domésticos uma aura de refinamento e arte. Respondia assim, com amor, galanteria e arte, à acolhida que lhe davam. Toque de mestre, toque mágico. (...)”.
Frederico Morais Trecho extraído do texto publicado no livro “O Humanismo Lírico de Guignard” quando foi realizada a exposição no Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, em 2000
Lance Mínimo: R$ 5.000,00
Lote 260 - Emiliano Di Cavalcanti
Retrato de Santiago Americano Freire
70 x 60 cm - Óleo Sobre Tela
Ass. Canto Inferior Direito
70 x 60 cm - Óleo Sobre Tela
Ass. Canto Inferior Direito
Cientista e médico, Santiago Americano Freire, durante certo tempo, hospedou em sua casa o grande artista Alberto da Veiga Guignard, portador de problemas de saúde, como diabetes, tendo sido também seu médico particular. Atribui-se a Santiago a estabilização da saúde de Guignard, que sempre lhe foi grato pelo período de grande sucesso obtido como artista nesta fase final de sua vida. Como consequência, Santiago tornou-se pintor, tornando-se muito amigo de artistas brasileiros, como Inimá de Paula. Nesta época escreveu livro, muito bem ilustrado, que obteve grande repercussão no Brasil e no Exterior: Harmonia cósmica na pintura de Leonardo da Vinci, publicado pela Editora da UFMG, em 1965. Nesta obra, afirma que Leonardo, antes de pintar, costumava desenhar Séries de figuras geométricas a fim de obter balanço harmônico entre seu trabalho e os números encontrados na geometria do universo conhecido de sua época, isto é, o sistema solar. Santiago descobriu que a estrutura do pentágono de Leonardo, suportado por círculos internos, obedece a uma progressão geométrica que corresponde às órbitas dos planetas do sistema solar. Santiago deduziu sua expressão matemática e a perspectiva tridimensional a qual denominou de Filosofa Matemática no Trabalho de Leonardo. Santiago também desenvolveu profundo interesse pela física e cosmologia. Publicou, em 1970, A Teoria da Estrutura do Campo Quântico, pela Editora da UFMG.
Lance Mínimo: R$ 120.000,00
Lote 260 - Emiliano Di Cavalcanti
Retrato de Santiago Americano Freire
70 x 60 cm - Óleo Sobre Tela
Ass. Canto Inferior Direito
70 x 60 cm - Óleo Sobre Tela
Ass. Canto Inferior Direito
Cientista e médico, Santiago Americano Freire, durante certo tempo, hospedou em sua casa o grande artista Alberto da Veiga Guignard, portador de problemas de saúde, como diabetes, tendo sido também seu médico particular. Atribui-se a Santiago a estabilização da saúde de Guignard, que sempre lhe foi grato pelo período de grande sucesso obtido como artista nesta fase final de sua vida. Como consequência, Santiago tornou-se pintor, tornando-se muito amigo de artistas brasileiros, como Inimá de Paula. Nesta época escreveu livro, muito bem ilustrado, que obteve grande repercussão no Brasil e no Exterior: Harmonia cósmica na pintura de Leonardo da Vinci, publicado pela Editora da UFMG, em 1965. Nesta obra, afirma que Leonardo, antes de pintar, costumava desenhar Séries de figuras geométricas a fim de obter balanço harmônico entre seu trabalho e os números encontrados na geometria do universo conhecido de sua época, isto é, o sistema solar. Santiago descobriu que a estrutura do pentágono de Leonardo, suportado por círculos internos, obedece a uma progressão geométrica que corresponde às órbitas dos planetas do sistema solar. Santiago deduziu sua expressão matemática e a perspectiva tridimensional a qual denominou de Filosofa Matemática no Trabalho de Leonardo. Santiago também desenvolveu profundo interesse pela física e cosmologia. Publicou, em 1970, A Teoria da Estrutura do Campo Quântico, pela Editora da UFMG.
Lance Mínimo: R$ 120.000,00